terça-feira, 3 de julho de 2018

Uma viagem pela história da família de Sophia de Mello Breyner Andresen


 ROTEIRO          

       Mal entra no Jardim Botânico, poderá ver um círculo, bastante interessante, denominado “A árvore da vida”, onde está representada toda a flora presente nos jardins. Mais à frente, é possível admirar a maravilhosa casa dos avós de Sophia. No passado, conhecida como A Quinta Grande do Campo Alegre. O jardim que circunda a habitação inspirou muitos dos contos infantis da autora. De facto, Sophia inspirou-se nestes jardins para criar obras, como A Floresta, O Rapaz de Bronze e O Cavaleiro da Dinamarca, dado que, durante a sua infância, costumava passar as suas férias na quinta dos avós.

O visitante, mal entra, depara-se com duas taças em que estão representadas o Deus do Vinho, uma vez que os Andresen estavam ligados ao comércio desta bebida. À sua esquerda, vai encontrar um arbusto denominado “Texo”. Este arbusto é masculino, pois não produz frutos vermelhos. Atualmente, esta planta está a ser utilizado para produzir medicamentos contra o cancro.
Já noutro passeio, encontramos a única palmeira portuguesa do jardim e a árvore vassoura ou anã. Os seus nomes devem-se ao facto de as folhas terem a forma de vassoura e de rebentarem perto do chão.
Mais à frente, encontra-se a primeira de muitas referências ao Rapaz de Bronze, o carvalho, que já era antigo e que ajudou o gladíolo a ver a festa dos humanos. Seguidamente, deparamo-nos com o jardim onde decorreu a festa das plantas no mesmo livro. Perto do jardim do Rapaz de Bronze, encontramos uma adega, também denominada casa do gato, na qual Sophia se inspirou para escrever uma das suas obras, A Floresta. 



No edifício principal, podemos ver a torre na qual Hans passou os últimos momentos da vida no conto “Saga”. Dentro da casa, encontramos um esqueleto de uma baleia bebé com 15 metros de comprimento. Efetivamente, no mesmo conto o narrador afirma que a casa de Hans é tão grande que, no seu interior, seria possível montar o esqueleto de uma baleia que se encontrava guardada em caixas na Universidade do Porto. Esta habitação é hoje o museu de História Natural da Universidade do Porto.








No andar de baixo da casa, encontramos, temporariamente, uma exposição de fotografias de Joel Sartore, “Photo Ark”. Esta exposição foi organizada pela National Geographic. As belíssimas fotos de animais em vias de extinção levam-nos a refletir sobre a urgência de uma mudança de comportamento da humanidade para com o Planeta Terra.

Concluímos, assim, que foi uma experiência bastante agradável e consideramos que se visitar este magnífico espaço não se vai arrenpender.

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