quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Uma aventura marítima



A música tocava, o crachá faiscava ao sol e o chefe da Marinha colocava o meu crachá de comandante no meu uniforme.
Logo na primeira viagem fomos à Libéria. A bordo do meu veleiro estava Zorbas e a tripulação. Com um ar imponente, disse a Zorbas:
- Este será o nosso veleiro. Chamar-lhe-ei  Zorbão em tua honra.
- Bom nome - respondeu-me ele.
Estávamos a duzentas milhas da costa, quando de repente surgiu um manto negro de nuvens sobre nós.
- Vai haver tempestade, abriga-te. Eu conduzo o veleiro. – ordenei eu.
Não tardou a começar a chover e pouco tempo depois relâmpagos rasgavam o céu. Ondas gigantes embatiam no veleiro e parecia um milagre ele não virar.
- Recolher velas, deitar ao mar tudo o que for desnecessário e pesado. -gritava eu para a tripulação.
Após alguns dias, a tempestade e as nuvens desapareceram e todos pudemos respirar de alívio.
- É melhor irmos para terra, o veleiro está muito danificado. Temos uma iha a cinquenta milhas, é lá que vamos atracar.
Chegámos à iha e atracamos. A iha tinha animais, palmeiras e embondeiros. O céu estava repleto de aves a planar no céu azul. Recolhemos alimento e madeira e consertamos o Zorbão. Em breve, poderíamos voltar ao mar, pensámos.

                                                                                                              
                                                                                                              Ana Francisca, 7º B
(texto narrativo redigido com base no estudo da obra História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda)

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