A música tocava, o crachá faiscava ao sol e o
chefe da Marinha colocava o meu crachá de comandante no meu uniforme.
Logo na primeira viagem fomos à Libéria. A
bordo do meu veleiro estava Zorbas e a tripulação. Com um ar imponente, disse a
Zorbas:
- Este será o nosso veleiro. Chamar-lhe-ei Zorbão em tua honra.
- Bom nome - respondeu-me ele.
Estávamos a duzentas milhas da costa, quando de
repente surgiu um manto negro de nuvens sobre nós.
- Vai haver tempestade, abriga-te. Eu conduzo o
veleiro. – ordenei eu.
Não tardou a começar a chover e pouco tempo
depois relâmpagos rasgavam o céu. Ondas gigantes embatiam no veleiro e parecia um
milagre ele não virar.
- Recolher velas, deitar ao mar tudo o que for
desnecessário e pesado. -gritava eu para a tripulação.
Após alguns dias, a tempestade e as nuvens
desapareceram e todos pudemos respirar de alívio.
- É melhor irmos para terra, o veleiro está
muito danificado. Temos uma iha a cinquenta milhas, é lá que vamos atracar.
Chegámos à iha e atracamos. A iha tinha
animais, palmeiras e embondeiros. O céu estava repleto de aves a planar no céu
azul. Recolhemos alimento e madeira e consertamos o Zorbão. Em breve,
poderíamos voltar ao mar, pensámos.
Ana Francisca, 7º B
(texto narrativo redigido com base no estudo da obra História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda)
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