Era uma vez um estojo que pertencia ao Luís. Dentro do estojo
havia uma caneta azul, um lápis de carvão e uma borracha. Estavam lá desde o
início do ano e já era março. O lápis já estava curto de ser aguçado.
Certo dia, a caneta disse num tom presunçoso:
- Eu sou a mais importante.
- Não me parece. - disse o lápis, zangado.
- Já repararam que, sempre que há teste
ou uma coisa importante, é a mim que utilizam. - disse a caneta.
- Mas antes utilizaram-me a mim para
fazer exercícios e fichas. - disse o lápis. - Eu corrijo-me facilmente, pois
só preciso da ajuda da borracha. Já tu… não! E és muito orgulhosa.
A borracha, ao ouvir a conversa, disse:
- O lápis tem razão! Tu és muito
orgulhosa, mas ele também não seria tão útil sem mim. Por isso, eu sou a mais
importante.
No dia seguinte, o Luís teve uma ficha
de avaliação. Todos estavam em rebuliço para ver quem iria ser escolhido! Até
que:
- O lápis não está cá! - disse a caneta.
- Oh não! - disse a borracha.
O Luís utilizou a caneta e riscou muitas
vezes. A caneta sentiu-se envergonhada. A borracha sentiu-se inútil.
A partir desse dia, perceberam que cada
um tinha o seu lugar e a sua importância e que juntos eram melhores.
Luís Coentrão
5º A
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